segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Nova materia de ciências

A fossilização pode dar-se de diferentes modos:

Mumificação- (da qual faz parte a Conservação total) – Consiste na
preservação de parte ou de todo o corpo do ser vivo. A integridade é mantida por congelação, desidratação ou inclusão em substâncias impermeáveis, como o âmbar que, ao solidificarem, endurecem. É o processo mais raro e deste modo conservam-se intactas partes do corpo do ser vivo, tais como, pelagem, órgãos e, inclusive, os últimos alimentos ingeridos.

Moldagem é o tipo de fossilização em que uma parte dura do corpo (concha ou osso, por exemplo), antes de se desfazer, deixa gravada nos sedimentos uma marca –molde.

Mineralização – é o tipo de fos silização em que as substâncias que constituem o corpo ou parte do corpo são substituídas por substâncias minerais existentes no meio (como por exemplo, sílica). Por este processo fossilizam partes duras de animais (unhas , dentes, ossos, cascas de ovos, etc.) e plantas (ramos, troncos, etc.) e ainda vestígios da sua actividade vital (excrementos, por exemplo).

Incrustação: Ocorre quando substâncias trazidas pelas águas que se infiltram no subsolo e se depositam em torno do ser vivo, revestindo-o. Os materiais mais comuns são: calcite, pirite, limonite.

Recristilização: ocorre quando se dá um reajuste da estrutura de um mineral, dando-lhe maior estabilidade, como por exemplo a transformação de argonite em calcite.

Carbonificaçaõ: ocorre quando há perda de substâncias voláteis, restando uma pequena película de carbono. É mais vulgar nos restos de seres vivos que contenham quitina, celulose (normalmente nas partes duras dos vegetais
fósseis de idade e fósseis de fácies

Fósseis de idade: Quanto menor tiver sido o tempo em que uma dada espécie existiu, mais fácil se torna definir a idade dos sedimentos onde está incorporada. Assim, os melhores fósseis de idade são aqueles que resultam de organismos que viveram durante um curto período da história da Terra. O facto de uma dada espécie ter existido num curto período de tempo permite datá-la com uma certa precisão e consequentemente os sedimentos onde ficou preservada. São por este motivo chamados fósseis de idade. Portanto, se uma espécie existiu apenas num período de um milhão de anos, sabemos que os sedimentos onde esses fósseis foram preservados também tiveram que ter sido formados nesse mesmo período de tempo.

Fósseis de fácies: Actualmente, cada espécie tem o seu habitat. Como é o caso dos peixes que só vivem em água embora os e água doce tenham diferentes características dos fósseis de água. Tal como actualmente no passado também existiram espécies com um habitat muito restrito, este tipo de fósseis (que viveram em condições muito restritas) caracterizam muito bem as condições ambientais em que os sedimentos se formaram. Por outro lado, os fósseis de organismos que viveram em condições ambientais muito latas (viveram por exemplo, em ambientes quentes e em ambientes frios), não servem para caracterizar o ambiente em que o sedimento se formou. Por este motivo não são bons fósseis de fáceis.