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A fossilização pode dar-se de diferentes modos:
Mumificação- (da qual faz parte a Conservação total) – Consiste na
preservação de parte ou de todo o corpo do ser vivo. A integridade é mantida por congelação, desidratação ou inclusão em substâncias impermeáveis, como o âmbar que, ao solidificarem, endurecem. É o processo mais raro e deste modo conservam-se intactas partes do corpo do ser vivo, tais como, pelagem, órgãos e, inclusive, os últimos alimentos ingeridos.
Moldagem é o tipo de fossilização em que uma parte dura do corpo (concha ou osso, por exemplo), antes de se desfazer, deixa gravada nos sedimentos uma marca –molde.
Mineralização – é o tipo de fos silização em que as substâncias que constituem o corpo ou parte do corpo são substituídas por substâncias minerais existentes no meio (como por exemplo, sílica). Por este processo fossilizam partes duras de animais (unhas , dentes, ossos, cascas de ovos, etc.) e plantas (ramos, troncos, etc.) e ainda vestígios da sua actividade vital (excrementos, por exemplo).
Incrustação: Ocorre quando substâncias trazidas pelas águas que se infiltram no subsolo e se depositam em torno do ser vivo, revestindo-o. Os materiais mais comuns são: calcite, pirite, limonite.
Recristilização: ocorre quando se dá um reajuste da estrutura de um mineral, dando-lhe maior estabilidade, como por exemplo a transformação de argonite em calcite.
Carbonificaçaõ: ocorre quando há perda de substâncias voláteis, restando uma pequena película de carbono. É mais vulgar nos restos de seres vivos que contenham quitina, celulose (normalmente nas partes duras dos vegetais